Diz Passos Coelho: falar em reestruturar as dívidas é perigoso, os cortes e os aumentos de impostos serão definitivos senão voltamos atrás.
Responde Adam Smith: “Quanto mais se acumulam as dívidas públicas, mais necessário se torna estudar a maneira de as reduzir e mais perigoso e prejudicial será aplicar mal qualquer parcela do fundo de amortização. (...) Quando uma nação já se encontra sobrecarregada de impostos, nada poderá submeter o povo a pagar, com uma paciência razoável, um novo imposto, a não ser as necessidades próprias de uma nova guerra, a animosidade de vingança nacional, ou um desejo de segurança nacional” (Adam Smith, 1776(1983), A Riqueza das Nações, Lisboa: Gulbenkian, p.642).