Na semana de todas as decisões, cujos resultados definirão todo o debate à esquerda pelos próximos anos, vale a pena resgatar os dados do Eurobarómetro (2014). Perceber o país que somos é o primeiro passo para mobilizar a gente que temos:
2. A percepção da responsabilidade europeia pelos cortes e o empobrecimento é maioritária em todas as categorias, menos entre as "domésticas". Mas é mais significativa entre os trabalhadores manuais; os cidadãos entre os 25 e 39 anos; os que possuem escolarização intermédia; os habitantes das zonas rurais.
3. A maioria da população não confia nas instituições europeias.
4. Este mundo velho ainda não engendrou a ideia de um mundo novo. À insatisfação generalizada com a UE não se contrapôs ainda uma alternativa política, popularmente perceptível, capaz de apontar caminhos alternativos. A maioria da população ainda acredita que a UE é o melhor sítio para se estar.
5. A percepção desta pertença está, porém, longe de ser similar entre as categorias sociais. A maioria das mulheres portuguesas encara com pessimismo o futuro da UE; o mesmo acontece com os mais idosos; os que tem menos escolarização; as domésticas, os desempregados e metade dos trabalhadores manuais. E mesmo nas restantes categorias, as quedas de confiança são brutais. Em 2007, o ano pré-crise financeira, 83% dos quadros superiores diziam-se optimistas com o futuro da UE, em 2014 esse valor situou-se em 57%. O mesmo acontece com os mais escolarizados, de 80% em 2007 para 66% em 2014.
1.A austeridade é marca e a imagem da UE. Na era dos burocratas, o discurso da "integração" perdeu o seu fulgor.
2. A percepção da responsabilidade europeia pelos cortes e o empobrecimento é maioritária em todas as categorias, menos entre as "domésticas". Mas é mais significativa entre os trabalhadores manuais; os cidadãos entre os 25 e 39 anos; os que possuem escolarização intermédia; os habitantes das zonas rurais.
3. A maioria da população não confia nas instituições europeias.
4. Este mundo velho ainda não engendrou a ideia de um mundo novo. À insatisfação generalizada com a UE não se contrapôs ainda uma alternativa política, popularmente perceptível, capaz de apontar caminhos alternativos. A maioria da população ainda acredita que a UE é o melhor sítio para se estar.
5. A percepção desta pertença está, porém, longe de ser similar entre as categorias sociais. A maioria das mulheres portuguesas encara com pessimismo o futuro da UE; o mesmo acontece com os mais idosos; os que tem menos escolarização; as domésticas, os desempregados e metade dos trabalhadores manuais. E mesmo nas restantes categorias, as quedas de confiança são brutais. Em 2007, o ano pré-crise financeira, 83% dos quadros superiores diziam-se optimistas com o futuro da UE, em 2014 esse valor situou-se em 57%. O mesmo acontece com os mais escolarizados, de 80% em 2007 para 66% em 2014.
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